terça-feira, janeiro 29


Eu não sei fazer isso. Nunca fiz isso. Vou brincar de escritora. Ou melhor, vou brincar com a escritora. Porque a escritora não sou eu. Adaptar literatura pra teatro. Eu e Abujanra. Upa lele. Vamos lá.

Brincando com a escritora:

Maquina de Pinball, de Clarah Averbuck.

Moça peculiar... Porque eu queria ter sido mais Clarah aos 22. Fui tão Marina que quase nossa senhora. Nossa Senhora! Mineira e taurina com dificuldade de ter bolas, ovários ou de uma vagina o suficientemente armada, que não pedisse perdão todas as vezes que eu abrisse as pernas. Uai. Será que é isso?

Comparações:


“Sim, sou mulherzinha. Uso maquiagem, salto agulha, piercing no umbigo. E sou feliz assim. Mulherzinha, mas com bolas.” (Avebuck: 13)


“ Eu não gosto de Margareth Tacher, nem da Ana Paula Padrão, nem da punk da Fernanda Young. Eu não quero repetir discursos feministas de trinta anos atrás. Ah, não sejamos vítimas, nem carrascos, sejamos cúmplices.Preciso dos homens, como preciso das mulheres. Tá, eu sou mulher. Tenho peitos (um pouco), mênstruo, engravido (vou sim) e detesto a idéia de mulher fálica. Eu tenho buceta, cacete! Que ela seja dentada. Que engula o poder do outro, mas que não se feche para tê-lo. Yo no tengo cojones, tengOvaaaaaários!!!!(em algum mês de 2003)


como era gostoso meu feminismo adolescente...


TOC TOC. O coração dela.
O coração dela como minha vagina. (improviso de Priscila e Fidelis)

Pára pára pára tudo!!

Queria ter de novo 22 e ter dito:

O capítulo 6...

2 comentários:

Isaque Ribeiro disse...

tenho preguiça de fernanda youg

Isaque Ribeiro disse...

já nem sei se queria ter dito. que bobagem... mudei de opnião.