segunda-feira, novembro 10

João Monlevade: pequeno artigo/crônica/coisa-parecida.

10
Nov
08

Por Raphael Godoy
Categorias: Arte e Textos
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Primeiramente deixo claro duas coisas:
Um - não entendo bulhufas de arte para escrever uma crítica sobre uma peça teatral, dando inferências sobre o que quer que seja e tampouco sobre suas influencias.
Dois – o texto que segue são apenas impressões de um espectador carregadas por suas experiências de vida e seus anseios.

Quando vi o espetáculo que realmente é um espetáculo, retomei a velha pergunta que meus pais me faziam desde quando era pequeno: O que você quer ser quando crescer? E eu já quis muitas coisas: Quis ser “médico de criança”, quis ser rico, quis fazer Sistema de Informação, quis ser psicólogo, astrólogo (Graças a Raul – Só para conhecer a história do principio ao fim), quis ser psicólogo, quis ser tudo, menos jornalista. E hoje é o que eu sou: um jornalista e escritor nas horas vagas.

Este espetáculo, Máquina de Pinball, é dirigido por Gil Esper e tem no elenco os atores Priscila D´Agostini, Isac Ribeiro e Rodrigo Fidelis. A peça era praticamente o caos que se instaura no meu computador enquanto trabalho com a internet conectada, é vídeo, é música, é conversa, é texto, é tudo - e ao mesmo tempo não é nada. É informação demais pra capacidade de absorção de menos. E aí vem aquele sensação de estou perdido, apaga tudo e começa de novo, porém, não dá, é a vida. Mas com o tempo se acostuma com aquela bagunça muito bem organizada e até lembramos daquela coisa de que a arte imita a vida e a vida imita a arte. O choque é legal justamente neste ponto, arte geralmente é feita para nos tirar de uma realidade que não gostamos, no entanto, Máquina de Pinball nos joga pra dentro dela com tanta força e fúria que é impossível resistir à queda.




A personagem principal: Camila. Mais uma pessoa perdida num mar de possibilidades do que ser e fazer. Fazer o que gosta ou o que dá dinheiro? Comprar o que posso ter ou me afundar em dividas e ter aquilo que quero, mas não posso? Ter uma relação estável ou sair se apaixonando a cada festa? O que diabos me mantém vivo e que me faz feliz? Perguntas que nos fazemos a cada instante de nossas vidas e nem sequer percebemos. Tem também os amores antigos, os valores antigos, as coisas que nos formaram, pra onde foram? O que fazem hoje? Somos todos frutos de nossas escolhas e é aquela coisa, temos que saber escolher. Mas como?
Saí do teatro confortavelmente anestesiado. Não alegre, feliz, como quem sai de uma comédia depois de rir até sentir dores abdominais. Coisa que “dá pra fazer”, afinal o humor ácido e irônico que nos faz rir de nossa própria desgraça como se fosse apenas a do outro, está presente do início ao fim, e nem dão folga para que reflitamos sobre o que estamos rindo. Se desse tempo para pensar, veríamos que rimos de nós mesmos e nem percebemos.
Uma crítica constante às coisas que parecem não fazer sentido mas que ao mesmo tempo são abraçadas por gente como a gente, como se fossem as coisas mais importantes do mundo. O Cálice Sagrado, o Santo Graal, a Arca da Aliança ou o novo IPhone com tecnologia 3G. Rimos de nossa escravidão pelo nosso trabalho e das muitas derrotas que temos.
Além de tudo, é uma peça que nos remete àquela linda trilogia que gostamos tando de lembrar: Sexo, Drogas e Rock n´Roll, e trabalhado de forma tão diferente que ao mesmo tempo tempo que se posiciona claramente sobre os três tema, não fazer qualquer juízo de valor.
No fim das contas me senti assim: Perdido, incapaz de mudar meu próprio sentido, mas não me senti só como das outras vezes, me senti sentado ali, naquele sofá branco, ao lado de Camila, me perguntando as mesmas coisas que ela. E coincidentemente, saí de lá com a mesma determinação da personagem. E é com este texto torto, misturando análises, impressões e reflexões comigo mesmo que resolvo minha vida. Decido minha vida como fez Camila:

Vou fazer o que sempre quis, mas não hoje, talvez amanhã.

fonte:
http://whiskyagogo.wordpress.com/2008/11/10/maquina-de-pinball/

segunda-feira, outubro 20

News

Funalfa divulga vencedores do 3º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora:

http://www.pjf.mg.gov.br:80/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=18501

Prêmios de Melhor Espetáculo Adulto e Infantil vão para companhias do Rio de Janeiro no Festival Nacional de Teatro de JF :

http://www.acessa.com/cultura/arquivo/noticias/2008/10/20-teatro/

Resultado.



A maratona do Festival Nacional de Teatro em Juiz de fora, de espetáculos, oficinas e debate, iniciada na sexta-feira, dia 10, foi concluída ontem no domingo, dia 19, às 20 horas, com a cerimônia de premiação e apresentação da peça vencedora do festival do ano passado, “Sobre Mentiras e Segredos”, com o grupo Os Ciclomáticos Cia. de Teatro, do Rio de Janeiro (RJ), no Cine-Theatro Central.
Máquina de Pinball voltou para Belo Horizonte vencedor de 3 categorias pela mostra competitiva.
Gil Esper foi premiado com o melhor cenário do festival, Paolo Mandatti pelo melhor figurino e O Coletivo, recebeu o Prêmio Destaque – destinado ao grupo ou artista que mostrasse um perfil diferenciado durante o festival.
Tá aí.

Todo mundo muito felizes.

domingo, outubro 19

FeedBack


Bom.
Então a gente estava lá, cheio de gente estrategicamente descabelada e moderninha.
A van tinha parado no hotel e a maioria do pessoal havia ido descarregar o cenário no Cine Theatro Central. Eu, acompanhei a maioria. Quando o segurança bonzinho abriu a porta de correr do fosso do teatro (a parte que fica em baixo do palco), era 12:30 e um ar estranho saiu de lá de dentro, talvez fosse o tempo. Era um teatro enorme, monumental dava pra dizer, de 1929. De pé no proscênio, olhando do palco para a platéia, se tinha uma idéia do monumentalidade daquela estrutura, a impressão era de que seria engolido a qualquer momento. O teto a lá Capela Sistina do pintor Angelo Igi, ostentava nomes como Wagner, Verdi e Carlos Gomes. O comprimento era quase assustador, 1851 lugares. "Putz", pensei. Depois de algumas horas consegui me acostumar com aquele clima de ostentação e suor. Só para carregar o cenário - feito de estruturas de madeira e metal -, do fosso para cima do palco, foi uma tristeza. Tudo pesado demais. E dá-le coluna estalando, joelho fudido e músculo doído. Depois de subir peça por peça, começamos a montagem, que é uma parte mais lógica, mas nem por isso menos esforçosa. Oito horas depois, o cenário estava montado, a luz quase toda afinada, e nós todos quase mortos, de cansaço e de ansiedade. 21H as cortinas se abriram e entramos em cena. Clima de estréia. Muita gente assistindo e muita gente indo embora. "Polêmica", eu quase disse baixinho. Três sinais dados, e, em dois pulos, já dava pra identificar uma ou outra risada vinda de lá de baixo. Quando o nome de Carlos Alberto Bejani foi anunciado, aplausos em cena aberta. Com alguns errinhos técnicos aqui, outros acolá, fomos rapidamente chegando ao fim da apresentação. "Nussa, muito rápido." pensei, "Rápido demais", pensei de novo. No fim, aplausos calorosos, amigos no palco, água, água e + água. Uma impressão de não se ter impressão nenhuma tomou conta. Mal havia acabado a apresentação e já tinha uns 2 ou 3 loucos recolhendo coisas e desapertando parafusos. Aos poucos deixei ser levado por aquela loucura, quando percebi, já estava juntando porcas e chapas de ferro num canto qualquer do teatro, começava o ritual sudoríparo inverso de desmontagem e carregamento. 23:30 e tudo quase certo, enquanto alguns resolviam os últimos detalhes sobre o transporte do cenário, eu já fumava um cigarro deitado na cama do hotel. "Rápido demais", pensei de novo.

segunda-feira, outubro 13

Ensaio de cigarro, é cinzeiro.


Festival Nacional de Teatro - Juiz de Fora - MG
16 de outubro de 2008
quinta-feira, às 21 horas.
Cine-Theatro Central
Prç João Pessoa, s/nº - Calçadão da rua Halfed - Centro
(32) 3215.1400
See you there.

sexta-feira, outubro 10

Esperto ao contrário.


Agenda 2008:


* 16 de outubro - Festival Nacional de Juiz de Fora;
* 31 de outubro, 01 e 02 de novembro, Contagem;
* 08 e 09 de novembro, João Monlevade.

E ainda - VAC 2009.

quinta-feira, outubro 2

Mundo Grande


Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,por isso me grito,por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias: preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme.
Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.
Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,as diferentes dores dos homens,sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso num só peito de homem... sem que ele estale.
Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,tão calma, não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,tão calma!
Vai inundando tudo...
Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos – voltarão?
Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo desaprendi a linguagem com que homens se comunicam.)
Outrora escutei os anjos,as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.
Outrora viajei países imaginários, fáceis de habitar,ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.
Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e trouxeram a notícia de que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,entre o fogo e o amor.
Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,entre a vida e o fogo,meu coração cresce dez metros e explode.
– Ó vida futura! Nós te criaremos.

quarta-feira, outubro 1

Close to the things.

" É de Deus tudo aquilo que não se pode ter!"

sábado, setembro 27

Crenças, performatividades e mais umas palavrinhas.

Acreditamos que este espetáculo sempre vá se apresentar como obra viva, in progress, aberta.
No princípio, optamos por não partir do texto dramático pré-escrito. Talvez esse fato tenha nos levado a, no processo de criação do espetáculo, encontrar outras formas de nos organizar estruturalmente.
A hibridez característica de Máquina de Pinball surge desde o começo de sua criação: na mistura de linguagens como, a literatura, o cinema, música, iluminação, arquitetura, artes plásticas, teatro e performance, e, no processo criativo que abriu voz aos participantes, oferecendo possibilidades de influência direta na construção da obra.
Talvez devido a fatos como: a circulação mais lucrativa da imagem em movimento e o deslocamento do modo de percepção para uma visão simultânea e multifocal; a própria estrutura dramática clássica teve de sofrer certas alterações. Para comunicar de forma mais rápida e precisa com o público.
Acreditamos, inicialmente, que por este espetáculo ter sido baseado num romance (Máquina de Pinball, da autora gaúcha Clara Averbuck), antes de mais nada, deveria ser traduzida sua linguagem original em prosa, para a linguagem teatral própria desse coletivo. Provavelmente, nesse movimento de tradução de linguagem, a obra conheceu sua estrutura lingüística e estética, assim como suas particularidades híbridas e performativas.
A princípio, todo romance foi feito para ser lido e depois arquivado em uma prateleira. Como o teatro foi feito para dar vida às coisas – e depois fluir e fluir no tempo e no espaço, até se perpetuar na memória – pensamos: como transformar este livro em um evento teatral?
E foi assim que nossas respostas se aproximaram: somente depois da prática.

sexta-feira, setembro 26

Familiaridades Pós-dramáticas.



Diz Hans-Thies Lehmann:

"O texto escrito está novamente em questão, porém a leitura lenta, assim como o teatro vagaroso, perde espaço em face da circulação mais lucrativa da imagem em movimento. O modo de percepção se desloca: a visão simultânea e multifocal substitui a linear-sucessiva. Uma percepção um pouco mais superficial e abrangente tomou o lugar da percepção centrada e mais profunda. O novo texto teatral, que sempre reflete sua condição de estrutura lingüística, é um texto teatral “não mais dramático”. O título: Teatro Pós-dramático, sinaliza a permanente inter-relação de teatro e texto, ainda que o discurso do teatro esteja no centro desta investigação, de modo que aqui o texto será considerado apenas como elemento , camada e material da configuração cênica e não como regente dessa configuração."

E a gente lê.

quinta-feira, setembro 25

Add fotos.






A vida é cheia de sonho e fúria,


O tempo anda escasso
e rápido demais.
Correr correr correr atrás.
Ensaio à vista!

quarta-feira, setembro 24

Arroz, feijão, salada e macarrão.


É hora de fazer o dever de casa.
Juiz de Fora, quinta-feira, dia 16, 21h.
Cine Theatro Central.

terça-feira, setembro 23

3º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora:


Funalfa divulga selecionados para mostra competitiva:

Doze espetáculos teatrais foram selecionados para a mostra competitiva do 3º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora que a Prefeitura, por meio da Funalfa, promove entre os dias 11 e 19 de outubro.
Entre 84 peças inscritas, de seis estados e do Distrito Federal, a Comissão Organizadora escolheu cinco na categoria Infantil e sete na Categoria Adulto.
Não houve selecionados na categoria Espetáculo de Rua.
Com recorde de inscrições, a edição 2008 do Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora, maior mostra de artes cênicas da região, vai distribuir R$ 5 mil em prêmios, sendo R$ 1 mil para melhor espetáculo; R$ 1 mil melhor espetáculo infantil; R$ 500 melhor direção; R$ 500 melhor direção de espetáculo infantil; R$ 500 melhor ator; R$ 500 melhor ator de espetáculo infantil; R$ 500 melhor atriz e R$ 500 melhor atriz de espetáculo infantil.

Também haverá entrega de troféus aos melhores nos seguintes itens:

*Espetáculo adulto - Ator coadjuvante; Atriz coadjuvante; Cenário; Figurino; Júri popular; Texto original; Iluminação; Trilha sonora

*Espetáculo infantil - Ator coadjuvante; Atriz coadjuvante; Cenário; Figurino; Júri popular; Texto original; Iluminação; Trilha sonora
Uma inovação neste ano é o Prêmio Destaque, reconhecimento para o artista ou a categoria que se evidenciar de forma diferenciada no festival.


Peças selecionadas:


CATEGORIA ADULTO:

Grupo teatral Origem
Jozú, o Encantador de Ratos
Instituto Hilda Hilst
Rio de Janeiro – RJ

Cidade das Donzelas
A Troupp Pas D’argent
Rio de Janeiro – RJ

Máquina de Pinball
O Coletivo
Belo Horizonte – MG

Escola de Mulheres
Grupo de Teatro Guará
Goiânia - GO

Carta de um Pirata
Vinícius Piedade
São Paulo – SP

Os Intrusos
Grupo Intrusos
Cabo Frio – RJ

Carroça dos Sonhos
Creche na Coxia
Cabo Frio – RJ


Fonte: http://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=18231


segunda-feira, setembro 22

Momentos Precisos de Pequenos Ajustes.

É.
É chegado o momento em que do espetáculo, todos deram a sua respirada.
Agora é viajar, festivais e editais.
Em breve, faremos um final de semana no Teatro Alterosa. Outubro talvez.

Ainda temos, Juiz de Fora, João Monlevade e Contagem, e, novas fotos:



sexta-feira, maio 23

meu pau fala menos




anotações de um ator:




-Love love love


menos agudo


-depoimento


mais personagem


-Farsa


joga pro público


-Hébrio com choro


- Brasil meu brasil brasileiro fazendo o sofá andar


- Camila e Henri não se olham. Demorou entrar?


- porque esta é minha chance de voltar com o sofá. Poema drummond.


- Viva a irônia. Joga o que passou no lixo.


- São Paulo o banquinho pula pula como sapo.


- Dei um pulinho ali em Londres. Sequência do BK.


- Vendedor mais insistente. Auto-ajuda.


- Cena currículo voltando o sofá.


- Afundando. Enfim quebra.


- Medusa: Como eu estava dizendo eu era boa.


Finalizar programa da Tia Medusa com troca de bloco.


Homem Glam. Microfone. pára tudo. pára técnica. Pára música. Falta texto dramaturga!!!

domingo, maio 18

O processo.

Tudo muito legal e tudo muito diferente.
Como não poderia ser diferente num processo colaborativo, todos corroborando para o crescimento e edifição do espetáculo.

A estréia foi remarcada devido às questões de produção.
A nova data é:

Dia 10 de julho às 21:00h no teatro do Galpão Cine Horto.

Aguardamos vocês!

Da esquerda pra direita: Isaque Ribeiro (ator), Priscilla D`Agostini (atriz e diretora de produção), Rodrigo Fidelis (ator) e Gil Esper (diretor).


Acima Gil Esper e Marina Viana. Direção e dramaturgia decidem nova cena.

sábado, março 29

Estréia


Máquina de Pinball - Laboratório Conceitual de um Coletivo” - pretende, através de diversas ações, realizar um laboratório conceitual que irá dar continuidade ao trabalho de “O Coletivo”, um agrupamento de artistas que vem se delineando informalmente desde 2005.
Esse “aglomerado” reúne artistas com interesses em comum pelas temáticas da pós-modernidade e tem como proposta a discussão de uma nova possibilidade de união de artistas, diferente da que já se experimenta na prática, na maioria dos grupos.
Uma reunião de artistas-criadores, que gostam de trabalhar juntos, mas que não querem se obrigar a cumprir uma estrutura formal de agrupamento.
Artistas que querem desenvolver diferentes papéis, funções e perfis em diferentes criações, descobrindo novas possibilidades de atuação.
O espetáculo tem direção de Gil Esper e adaptação de Marina Viana e estréia 15 de maio de 08, no Teatro Francisco Nunes - BH - MG.
Os ensaios estão a todo vapor e logo logo teremos fotos para compartilhar.


See U guys!

quarta-feira, março 19

Héctor Germán Santarriaga - fonte: interarte online

Geração Medusa

O prolema é: Como?


"Tinha litros e litros de contas a pagar, mas preferia ignorá-las. Cartão de crédito não é dinheiro, mas não entra na minha cabeça que um dia preciso pagar o que gastei. Simplesmente evito em pensar nisso."


Nos anos oitenta. A geração pós-hippie eram os yuppies. Pelo menos lá na América onde o ex-ator hollywoodiano era presidente da nação. Os yuppies eram jovenzinhos bem sucedidos que antes dos trinta já tinham conquistado seu milhão. Lembra do Psicopata Americano? Cristian Bale? Melhor, melhor, o próprio personagem de Edward Norton antes desenvolver o seu alter-ego gostoso no Clube da luta. E que aqui funcionou da mesma forma, talvez um tempo mais tarde. Os yuppies eram caretas, jovenzinhos com seus diplomas cheirosos e novos, com apatartamento, dvd, tv de palsma cable modem, contour pilow...
A geração que um pai dos anos cinqüenta sonharia para seu filho...
Agente não é yuppie e agente não é hippie. Agente toma banho mas agente não é careta. Um milhão na nossa conta duraria um par de horas e se tornaria um milhão negativo. De certa forma agente é um hippie limpinho que vive como se tivesse um milhão no banco.
O que é mesmo a Geração X?... Volverine, Tempestade, Vampira, mutantes devedores da alma. Alternativos pero capilalistas... Mas também não somos a famigrada geração X.

Deu pra entender?
Não é pra entender
Dá pra perceber. Não, melhor nem pensar nisso.
Ta bom meu nome então é Medusa, (Geração Medusa)

Não olhem pra mim não olhem para mim!!!
Sinceramente não sei quem é Perseu!!!
Quem poderá nos defender? Capacete, sandálias aladas e escudo de cobre pra refletir a cagada. Oh! Geração Inadimplente...

terça-feira, março 18

Gumitando!



O acesso à informação. Sua quantidade e velocidade! Lindo.





quinta-feira, março 13

eu quero um pouco de potencia posso?

sábado, março 8

...


Pois é.
Minhas costas doem.
Fumo meu último cigarro, pensando em todas as burrices que fiz durante o dia.
Uma série delas.
Agora mesmo bato minha cabeça contra o teclado tentado destruí-lo.
Não consigo, é muito duro.
Na verdade tudo parece duro demais daqui de baixo.
Duro e estranho.
Por exemplo: as anfetaminas.
A briga contante do maxilar inferior, contra o superior - dura e estranha.
A olhada do sr. policial pra cima de mim por causa das anfetaminas...
Isso sem falar no meu atual namoro.
Ou seja, tudo está duro e estranho demais, e eu quero que fique tudo legal.
Mas já que agora não dá.
Resolvi escrever esse textinho aqui.
Qincas

terça-feira, março 4

para crises de diva no país dos carrapatos e bananas

http://youtube.com/watch?v=MzgilwVNbio

da série sem coca num rola

Amor meu grande amor
Só chegue na hora marcada (cantando)
A questão não é saber se eu me lembro ou não da ditadura no meu país. Dos anos e dias de torturas, dos exilados e mortos.
Não tenho não sinto não afeta não quero este papo de era do micro utopia e juventude sem propósitos. Não tenho mais tempo, não sou mais juventude, meus vinte anos se passaram, tenho urgências.
Vimos suas lutas seus propósitos sua classe sua macro-utopia de massa. Vimos seus heróis e os seus inimigos. Brigavam um com o outro alimentando o equívoco de seus pais, se esconderam atrás de conceitos como liberdade, pátria, luta de classe, opressão, mas nada faziam senão lutar contra o lobo que invade sua propriedade. Lutaram para alimentar um erro.
A questão é saber se os senhores conseguem ou não nos ajudar no entre, no que não está em mim nem no torturador, mas entre nós. É saber se os senhores conseguem ou não nos ajudar com esta época que nos compra e nos vende como nunca, que nos pasteuriza que nos seduz com suas imagens e sofás, inclusive joga com suas medalhas de guerra um jogo de azar. O pedestal da glória não existe, desçam daí.
Tudo que ofereço é meu calor meu endereço
A vida do seu filho desde o fim até o começo. (cantando)
fuck

segunda-feira, março 3

where is my mind?

Onde está nosso desejo hoje? Até que ponto ele está de acordo com o que estamos realizando neste momento? Fazemos o que queremos? Queremos o que fazemos? Nosso corpo está impregnado de um fluxo de expressão livre que projeta prazer e entusiasmo em nossas ações?
O fato é que vivemos dentro de um sistema que não estimula a poética expressiva dos nossos corpos. E vivemos isso desde a primeira escola, com seus rituais padronizados de espaço e tempo, que acabam inibindo as expressões criativas, desestimulando-as ou taxando-as como inconvenientes. Fico pensando até que ponto a escola serve para formatar o aluno dentro de uma contenção física que vai muito além da boa convivência coletiva e extrapola numa formatação muito limitada de corpo e de pensamento. Todo mundo em fila. Sentados. De preferência calados. Padronizados. Tempos iguais. Espaços iguais. Respostas certas, iguais. Hierarquia forte. Quase nenhum estímulo à dança, às sensações físicas, à alegria, ao prazer da expressão global corpo/pensamento e suas potencialidades criativas inusitadas. Tudo isso é muito bom para formar seres obedientes, que aceitam facilmente rotinas padronizadas, ótimos para linhas de montagens produtivas, o tal mercado de trabalho, seres eficientes que esqueceram do seu corpo e já não sabem/sentem mais o fluxo do desejo que é o único caminho para uma atividade realmente estimulante e realizadora da potência de cada um.
Estamos metidos dentro de um sistema em que o corpo está totalmente submetido a gestos pré-programados, ligados a modelos, obedientes e mansos. Deixamos, sem perceber, que nosso corpo se encaixe numa estrutura fixa e muito restrita, que apequena nossa expressão e nosso desejo. E cada vez mais queremos menos, nos contentamos com menos, agimos menos, ficamos menores em força e energia. Aceitamos nosso lugar na engrenagem do mercado. Desligamos nossas emoções, que não servem a horários demarcados e planos de produtividade. Aceitamos nosso desejo como algo além do possível, do reino do impossível, longínquo e inalcançável. Os limites são os limites da conta bancária, da sobrevivência, do emprego a qualquer custo. Acima de tudo, precisamos sobreviver, depois, se der tempo, vamos satisfazer o que restou da vida. Mas aí já nem lembramos mais o que realmente, visceralmente queríamos antes de tudo começar. Aceitamos e nos contentamos em sofrer cinco dias por semana para passar outros dois tentando resgatar as migalhas do desejo por entre um corpo cansado e entregue ao desânimo. Então ligamos a TV e desistimos da vida, da intensidade, do vigor, da alegria. Daí para o psiquiatra é um pulo.
Mas a vida ainda flui e atravessa nossos corpos. Temos espaços extremamente amplos em nós para a dança poética das nossas intensidades. Elas não seguem rotas pré-determinadas e não se submetem a controle de projetos. Elas querem. Elas querem muito, e estão sempre em movimento de expansão, de projeção para o exterior, para a ampliação dos limites e para a criação de novos mundos. A afirmação das potências do nosso corpo leva-nos a respostas inusitadas e nunca a respostas padrões. O impossível não está tão perto. O corpo pode em nível muito mais intenso do que nos acostumamos a crer, amansados que fomos. Temos em nós monstros, demônios, poetas, loucos, aventureiros, infinitos mundos, e todos eles merecem expressão poética, como uma dança dos afetos em dinâmica sempre mutante, nunca regulada de fora.
E ligada a esse fluxo energético sempre está a alegria, o prazer e o entusiasmo. Eles são o termômetro e o sinal de que o corpo está na rota da sua expressão mais genuína. E essa rota é única para cada corpo. Não há como relacionar parâmetros. Cada corpo cria sua própria técnica de expressão e se lança nela. Ou assumimos nossa alegria sem pudor, acendemos um brilho no olhar com nossas palavras e gestos, ou aceitamos o desânimo, a apatia, a tristeza e a depressão.
Assumir a intensidade do desejo e do corpo é assumir nosso lugar no mundo. É fazer questão de ocupar todo o espaço que nos é de direito, sem abrir mão, sem recuar para ceder espaço ao outro, porque simplesmente não é preciso, o outro também tem amplo espaço que é seu e é irrevogável. Isso implica numa carga de afirmação que envolve também a expressão da agressividade. A vida em expansão tem vetores de agressividade que quebram barreiras e abrem canais para novos fluxos. Conter a agressividade gera sedimentação de violência. Agir com firmeza, agressividade e alegria gera o crescimento generalizado do corpo e do pensamento, estimulando o mesmo nos outros corpos, em relações fortificadas. Isso é vida e é criação.
Silvana Abreu

terça-feira, fevereiro 26

Qincas




Pergunte ao pó..

"Felicidade é poder ir e vir num lugar seguro e se apaixonar por quem você quiser... e não se envergonhar disso..."

"Ela é perfeita, como o tempo, o ar, a neblina, o eucalipto, a empoeirada luz solar. O lugar perfeito pra se viver. Então nós viemos em busca do ouro, petróleo ou pra entrar no mundo do cinema, construir hotéis baratos e ruas sujas. Nós nem viemos aqui pra viver. Nós só cavamos, sujamos e pegamos tudo que podemos. Esse é o lar dela. Se Deus tivesse senso de decência, mandaria todos nós para o inferno e deixaria o lar dela como era, puro e perfeito, como ela."

NÃO ADIANTA, NÃO APRENDO, NÃO ENTENDO QUE AMOR DÓI. AMOR SEMPRE VAI DOER.

segunda-feira, fevereiro 25

rápido

Pára tudo,
pára de cagar regra sobre mim,
pára de se colocar entre eu e o objeto,
pára...
ai...
saco...
nem quero escrever!


Fuck

quinta-feira, fevereiro 21

Tears and Love.



A E A
O amor, long story short...
(to love lova love love lolove)

A E A
Eu sei, eu sou; I can get no.
(satisfaction sasa tisfaction)

D A D A
Baby, oh baby, love will tear us apart

D E A
Because the dolls (boys) don't cry
(to love lova love lâmbid lolove)

terça-feira, fevereiro 19

Bandeira

Outro dia li numa camiseta: "Sou mal resolvida e daí?”. É sério. Tipo essas camisetas com frases do tipo "Have a Nietzsche day” ou “Eu curto Dedé Santana”... Eu vi. Era uma bandeira. E a dona da camiseta caminhava feliz por entre os transeuntes. Tal qual propaganda da Valisere da minha infância. Lembra? O primeiro sutiã agente nunca esquece? Pois ela ia assim. Batia o sapatinho três vezes e ia...Mas me lembro que talvez ela poderia estar como Carlitos, erguendo inocentemente uma bandeira vermelha que caiu de um caminhão, sem saber que atrás dele vinha uma imensa passeata de grevistas. Isso é dar bandeira.25/09/07
“Have a Nietsche day”(li numa camiseta) 25/09/07

Friedrich


''68. "Eu fiz isso", diz minha memória. "Eu não posso ter feito isso", diz meu orgulho, e permanece inflexível. Por fim - a memória cede."
Qincas

quinta-feira, fevereiro 14

o coração de Drummond cresceu dez metros e explodiu

ó vida futura... você sabe o resto.
Não sabe?




Sandia

sobre ovelhas negras e estevez sem metafísica

(...) realidade incontornável: o trabalho não é mais o valor essencial. É bem verdade que o desemprego é muitas vezes encarado como uma desgraça. Mas muitos jovens nem por isso chegam a desejar algo estável. Pelo contrário: vão se adaptando ao vai vem trabalho desemprego, aos contratos precário seguidos de períodos de seguro-desemprego (((hahahah))) . Resumindo: tudo, menos uma carreira de empregado com salário mínimo ou funcionário dos correios. O trabalho, vale lembrar, era o instrumento privilegiado da ação sobre si mesmo e sobre o mundo, e isto para alcançar o “bem”. A perfeição futura. O trabalho era causa e efeito do homo oeconomicus , de um indivíduo reduzido à produção e que tinha o produtivismo como ideologia por excelência.(MAFFESOLI, Michel. A parte do Diabo: resumo da subversão pós-moderna. Editora Record, São Paulo, 2004. p.15)


Que essa coisa de se tornar adulto a cada dia que passa demora mais tempo todo mundo sabe. Preciso de emprego. Ser atriz é incerto, e
TODO MUNDO JÁ SABE
Que a culpa é da Xuxa e do Mestre dos Magos, que somos a geração SPC mais que qualquer outra, que somos mais comprados e vendidos que qualquer outra(?)
Que a carta suicídio de Kurt Cobain... Que Kurt Cobain nunca leu Álvaro de Campos. Que o tempo pra se tornar adulto tem se tornado mais longo a cada dia que passa. E que o mundo continua grande. Grande. Muito grande.

“Você nunca vai conseguir comer isso. Isso é muito grande pra você.” ( Priscila diz a Rodrigo enquando este lambe o tabuleiro de WAR. Tentando absorver o MAPA MUNDI)


Eu quero um pouco de potência. Posso?

Sandia

sexta-feira, fevereiro 8

Dadá.



Não dá mais.

Não dá mais.

Não dá mais.


Hoje não tem mais como.
Acordei com a cabeça doendo, vomitei depois do almoço, não usei droga nenhuma e cortei o dedo.
Nesses dias em que Murphy vem nos visitar o melhor é recebê-lo bem; de braços abertos.
E na hora da despedida soltar de leve: "volte sempre".
Logo depois de passar a chave 2 vezes e colocar todas as vassouras da casa de trás da porta.

Cause Murphy provide the bread.
Qincas

terça-feira, fevereiro 5

Não tenho roupas nem armas, mas o seu dragão é falso.

Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)
Porque esta é a minha chance de me redimir de tudo pra mim mesma, de mostrar que posso andar na linha, mesmo que ela fique em cima de um muro de dois metros.(...)

E eu não bebo a mesma dose que você
Eu tenho a minha dor e a minha alegria
Eu tenho a minha medida.

Eu tenho a minha medida.
http://br.youtube.com/watch?v=OM9UjZXex2E

Aula de blazê way of act. To be or not to be...

segunda-feira, fevereiro 4

Witkin, Joel-Peter


Nascido em 1939 em New York, EUA, Joel-Peter Witkin ficou conhecido por seu trabalho fotográfico marcante, misturando corpos defeituosos com símbolos sado-masoquistas, pedaços de cadáveres com ícones religiosos, tudo completado por um acabamento artesanal que transforma cada foto em peça única. Witkin começou a fotografar aos dezessete anos, quando resolveu fazer o retrato de um rabino que afirmava ter visto e conversado com Deus. Com pai judeu ortodoxo e mãe católica, a temática religiosa sempre esteve presente para Witkin. Depois do rabino visionário, foi fotografar um hermafrodita num circo de horrores de Coney Island. A fascinação foi tanta que ali ocorreu também sua primeira experiência sexual, que, evidentemente, deixaria marcas na sua obra. As referências aos clássicos da pintura estão sempre presentes nas fotos de Witkin. Ele estudou a fundo a arte religiosa, com ênfase em Giotto, e também simbolistas como Gustav Klimt e Alfred Kubin. Quando chegou a época de se alistar no exército, Witkin recebeu a missão de documentar fotograficamente as mortes acidentais ocorridas em treinamentos militares. "Cheguei a endurecer-me de tal forma em relação á morte que me alistei como fotógrafo no Vietnam. Depois de receber treinamento especial, enquanto esperava ser chamado para o front, tentei suicidar-me." Afastado do exército, voltou à fotografia artística, formando-se Master of Arts pela Universidade do Novo México em 1976. Quando fez sua primeira exposição individual em 1980, em New York, transformou-se imediatamente em foco de atenção. Por um lado, recebeu elogios extremados pela profundidade temática de sua obra, calcada nos temas da dor e da morte e escorada por referências clássicas. Por outro, foi atacado como sensacionalista, despudorado, blasfemo e outros adjetivos menos respeitáveis. O trabalho de Witkin é detalhista. Cada foto começa como um esboço rabiscado no papel, passa por uma difícil etapa de produção, quando os modelos e os objetos de cena são procurados, entra por uma meticulosa sessão no estúdio, e passa muitas horas no laboratório de pós-produção, com manipulação direta sobre o negativo, propositadamente maltratado com agentes químicos e ação física.


Fonte.Witkin, Joel Peter,(b Brooklyn, New York, 1939). American photographer. His first recorded photographs were of freaks on Coney Island made during the 1950s, giving an early indication of his ambition to challenge the boundaries of acceptable taste. His subject-matter included death, blasphemy, sado-masochism, homoeroticism and physical deformities. He presented an extreme, Gothic, nightmare world, which could be said to border on the pornographic. Balancing this taste for the grotesque was a tendency to mysticism and an aestheticism expressed in ironic reworkings of art-historical and literary themes drawn from Rembrandt, Goya, Rubens and the late 19th-century Symbolists.


da série sem coca num rola

Alimento onírico.

Fuckdelis

da série sem coca num rola

Mãe,
o que é fome zero?

Fuckdelis

da série sem coca num rola

Mãe,
que história é essa do Brasil estar escuro?
Você não está morrendo não, pára com isso.
Em janeiro eu volto.
Fuckdelis

da série sem coca num rola

Mãe,
peça desculpa por mim, mas querem que eu pague para que possam deixar uma boa propriedade para os filhos deles.
Será que posso reivindicar meu parentesco mouro? as terras que foram invadidas podem ser minhas?
Mãe, não .
Já nasci devendo.

Fuckdelis

da série sem coca num rola


A EUROPA:

Tia embarcarei na quinta pela manhã.

Avise que desta vez não levo havaianas nem macacos.
Fuckdelis

ipod?


Engraçado como que daqui de cima, de dentro do meu quarto no sexto andar; dá pra ouvir perfeitamente o que acontece lá em baixo, nas ruas do meu bairro: as conversas de bar, cachorros latindo, brigas de namorados, carros brecando ou partindo e os pneus levantando a água recém chovida no asfalto; essas coisas.

Engraçado como aquilo tudo lá, parece uma outra coisa.
Uma cidade distante.
É como se dentro aqui de casa eu não participasse de toda aquele grande caos a alguns metros ali pra baixo.
É como um defeito seu.
Você sabe que ele está alí, mas prefere ignorá-lo.
Daí eu fecho as janelas todas, encosto a porta e ouço por cima dessa cidade toda uma infinidade de canções...

Aí pode?
Qincas